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Mostrando postagens de abril, 2013

igreja, comunidade de amados

   O texto abaixo nos leva a refletir sobre a nossa expectativa errada com relação à igreja. Somos impacientes e muitas vezes sem misericórdia. Esquecemos que Deus é paciente, misericordioso e cheio de graça para com os seus filhos. "Quem se afilia a uma igreja na expectativa de participar de uma congregação feliz, harmoniosa e unida terá uma grande decepção. Podemos pressupor, também, que essa pessoa não leu as escrituras com muita atenção. De vez em quando, há exceções, algumas até bastante honrosas, mas todas as comunidades cristãs estão sempre em progresso, formadas de pecadores batizados em diversos estágios de desenvolvimento na vida de amor [...] Estamos aqui para ser formados ao longo de toda a vida numa comunidade de amados, amados de Deus que estão sendo transformados em um povo que ama a Deus e uns aos outros da maneira que Deus nos ama e segundo os seus termos[...] É um trabalho demorado. Somos aprendizes lentos. E apesar da paciência infindável de Deus para cono...

Não importa quem vai colher, o importante é semear

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“Como são belos nos montes os pés daqueles que anunciam boas novas, que proclamam a paz, que trazem boas notícias, que proclamam salvação, que dizem em Sião: O seu Deus reina!” (Isaías 52:7).           Desde criança ouvia histórias e testemunhos de missionários que se aventuravam em terras estrangeiras para proclamar as boas novas do Evangelho. Anos depois, no seminário, comecei a acumular as minhas próprias histórias, experiências dos evangelismos nas tardes de domingo no Seminário Betânia em Coronel Fabriciano; do ano prático na Jocum de Belo Horizonte; do impacto evangelístico no Paraguai. Lembro-me que sempre que voltávamos de um evangelismo havia a famosa pergunta: “Quantas pessoas aceitaram a Jesus?” Ficávamos frustrados quando o resultado era nenhuma, nenhuma pessoa havia aceitado o Salvador. Contudo, não era sempre assim, muitas vezes o resultado era uma bela colheita de vidas rendidas ao Senhor.     ...

Jesus, não batia em pessoas feridas

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          "[...] Jesus não batia em pessoas feridas. Quando seus olhos percorriam as ruas e colinas, ele sentia compaixão porque as pessoas estavam sem liderança. Ele nunca as diminuía, envergonhava ou ridicularizava. Ele tomou a iniciativa de buscar pelos perdidos e excluídos, porem não tentou convertê-los com uma rajada devastadora da Torah ou dos profetas Hebreus. Sua mente estava constantemente imbuída de misericórdia, ternura e perdão. Ele não passou um sermão na mulher surpreendida em adultério a respeito das consequências da infidelidade, ao contrário, Jesus viu sua dignidade sendo destruída pelos assim chamados ‘homens religiosos’. Depois de lembrá-los de sua solidariedade com o pecado, Ele olhou para a mulher com olhos de imensa ternura, perdoou-a e disse-lhe para não pecar mais. Nesse instante, eu e você estamos sendo vistos com o mesmo olhar de infinita ternura [...] "         Esse texto é de Brennan Manning, um autor que s...

Fazer missões, um estilo de vida

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          Quando falamos em “missões” a nossa mente viaja para lugares onde os cristãos são perseguidos, para tribos embrenhadas em densas florestas, para viagens distantes de casa, sacrifícios, renúncias, privações, Ufa! Logo colocamos missões de lado como se fosse algo só possível para um grupo seleto de pessoas escolhidas e vocacionadas por Deus para uma missão especial.          De fato, muitos são vocacionados e chamados para cruzar fronteiras e penetrar em um mundo desconhecido a fim de plantar a semente da salvação. Nesse momento há muitos missionários em várias partes do mundo obedecendo  ao “ide” de Jesus.    “Portanto vão e façam discípulos de todas as nações [...]” Mateus.28:19; “ Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo.” João 17:18. Todavia, o mais extraordinário de acordo com estes versículos, é que o chamado não é restrito a um grupo seleto, a um...