28 de dezembro de 2011

Passamos a ver o diferente como ameaça



          Me inquieta e fico sem resposta, com o fato de nós, “evangélicos,” falarmos tanto em amor, mas tratarmos irmãos de outras denominações como se estivessem com uma doença contagiosa. Deles queremos distância. Por que no meio evangélico para andar junto tem que pensar igual? Onde fica a tolerância, o respeito, a misericórdia, o amar o outro como ele é? Para onde foi o amor ao próximo tão pregado em nossas igrejas, mas tão pouco praticado até mesmo por quem prega? O perigo é que nos fechamos em nossa caixa eclesiástica, nosso mundinho denominacional e passamos a ver o diferente como ameaça.

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo com o que você disse. Infelizmente há muita separação entre o povo de Deus. Muitas denominações excluem as outras, como sendo mais corretas, merecedoras de salvação. Mas Deus vem buscar o seu povo independente de denominação. Como diz: João 3.16: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único filho para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Pegando um gancho na sua fala, no que diz respeito do amor ao próximo pregado em nossas igrejas, vejo que há realmente uma verdadeira distância entre a teoria e a prática. É fácil falarmos de amor ao próximo quando estamos na igreja, no entanto, não é difícil perceber que nem todos colocam em prática o que pregam, acreditam e leem na Palavra de Deus, uma vez que gestos simples, como ajudar ao próximo, dar uma carona ao irmãozinho que mora próximo de sua casa e que, muitas vezes, tem que ficar esperando o ônibus em locais perigosos. Esse é apenas um dentre muitos exemplos. Vejo que temos que examinar as nossas vidas diariamente para que o velho homem morra e o novo homem possa se fazer presente em todas as nossas atitudes. Tem uma frase que acho oportuno nesse momento: “Quem você é fala tão alto, que eu não consigo ouvir o que você está dizendo.”

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